Foto: Internet
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), reafirmou ontem seu compromisso de manter o apoio aos aliados durante a próxima reforma administrativa. As declarações foram feitas durante a entrega da reforma do Complexo Policial do Ogunjá, em Salvador, onde o governador também comentou sobre o andamento de negociações relacionadas à construção de uma estação de metrô no Campo Grande.Jerônimo destacou que a ampliação do metrô até o Campo Grande está prevista em seu programa de governo, mas que o processo enfrenta desafios. "Conversamos com a CCR para que ela assumisse a obra com recursos federais, mas surgiram obstáculos jurídicos e dificuldades com os prazos. Por isso, estamos discutindo a possibilidade de realizar a obra de forma pública e depois conceder à CCR a exploração do serviço, integrando isso ao pacote de gestão do metrô", explicou.O governador também informou que a licitação para o projeto está em fase de planejamento final, aguardando apenas a aprovação da Caixa Econômica Federal. "Estamos nos últimos ajustes para poder licitar. A Caixa está envolvida porque serão utilizados recursos federais. Eu espero que tudo dê certo, mas depende da aprovação da Caixa", afirmou Jerônimo.A ampliação do metrô também foi tema de uma reunião recente com o ministro da Casa Civil, Rui Costa. "O ministro nos orientou sobre a possibilidade de recursos federais, mas ele disse que ficou difícil. Reuni-me com a CCR na semana passada, e eles também encontram dificuldades para cumprir os prazos. Estou pressionando minha equipe para agilizar o processo com a Caixa e lançar a licitação o quanto antes", completou.Além disso, o governador abordou a reforma administrativa que está sendo planejada para seu governo. Segundo ele, a medida visa alinhar as expectativas de aliados políticos e fortalecer a governabilidade. "Estamos tratando disso com muito cuidado. Vou me reunir com prefeitos eleitos pelo PV e também com prefeitos do PCdoB, buscando manter o diálogo com todos os aliados e evitar qualquer sensação de que estamos afastando quem nos apoiou", afirmou Jerônimo, ressaltando que a reforma também tem como objetivo "aquecer a máquina do governo".