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Oeste da Bahia se torna o maior polo de irrigação por pivôs centrais do Brasil

Região cresce com eficiência na irrigação, ampliando áreas produtivas e destacando o uso sustentável dos recursos hídricos.

A irrigação de safras utilizando pivôs centrais no Brasil cresceu 15% desde 2022, com destaque para a região oeste da Bahia, de acordo com um estudo recente divulgado pela Embrapa, a estatal de pesquisa agropecuária. O uso desse sistema de irrigação, especialmente em áreas de grãos e oleaginosas nas novas fronteiras agrícolas do Cerrado, atingiu 2,2 milhões de hectares, representando um aumento de cerca de 300 mil hectares em relação ao levantamento anterior, realizado há dois anos.Daniel Guimarães, pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, destaca que o crescimento da irrigação por pivôs está relacionado à maior demanda por commodities agrícolas do Brasil, com os produtores buscando garantir boas colheitas. Em regiões de solos arenosos, como no Cerrado, a irrigação é essencial para enfrentar a seca e evitar perdas de produção. Segundo Guimarães, "no Cerrado, no oeste da Bahia, os solos são arenosos, e qualquer intervalo de duas semanas sem chuva pode resultar na perda total da safra".Desde 2014, a área irrigada por pivôs centrais no Brasil aumentou 73%, e atualmente mais de 70% dos equipamentos de irrigação estão concentrados no Cerrado. Embora a Bahia tenha se destacado no crescimento da irrigação, o estado de Minas Gerais continua sendo o líder em área irrigada com pivôs, com 637 mil hectares. No entanto, a Bahia ultrapassou Goiás e ocupa agora a segunda posição, com 404 mil hectares irrigados.Atualmente, os pivôs centrais, que são usados para o cultivo de grãos e oleaginosas, representam cerca de 20% dos sistemas de irrigação no Brasil.

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