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A ministros, Lula não garante reeleição em 2026

Presidente diz que é preciso ganhar eleição com ou sem ele como candidato

Lula admite possibilidade de não disputar reeleição em 2026

Durante uma reunião ministerial realizada na segunda-feira (20), na Granja do Torto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) surpreendeu os presentes ao admitir, pela primeira vez, a possibilidade de não ser candidato à reeleição em 2026. Segundo relatos, Lula afirmou que sua decisão dependerá da “vontade de Deus”. O presidente mencionou episódios recentes que colocaram sua vida em risco como fatores que influenciam sua reflexão. Entre eles, citou o incidente ocorrido em outubro, durante uma viagem ao México, quando a aeronave presidencial enfrentou problemas técnicos e precisou voar em círculos por cerca de cinco horas para queimar combustível antes de retornar em segurança ao aeroporto de origem. Lula também relembrou a cirurgia na cabeça à qual foi submetido após uma queda no banheiro. Ele destacou que a situação apresentava risco de morte caso o procedimento cirúrgico, realizado em São Paulo, não tivesse ocorrido a tempo. Apesar da declaração, o presidente pediu empenho aos ministros para garantir a vitória do governo nas eleições de 2026, mesmo que ele não seja o candidato. Internamente, muitos ministros acreditam que Lula deverá disputar o pleito, já que não veem outro sucessor capaz de assegurar uma vitória eleitoral.

Reclamações sobre a base aliada

No mesmo encontro, Lula criticou partidos da base aliada que não assumem publicamente sua participação no governo, como PSD, MDB, Republicanos, União Brasil e PP. O presidente cobrou de seus ministros a responsabilidade de manter essas legendas alinhadas ao governo. “Temos vários partidos políticos, eu quero que esses partidos continuem junto, mas estamos chegando no processo eleitoral e a gente não sabe se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não. E essa é uma tarefa também de vocês neste ano de 2025 e é uma tarefa grande”, afirmou Lula.

Nos bastidores, representantes desses partidos consideraram o tom do presidente exagerado, mas destacaram que já têm contribuído para a governabilidade, especialmente nas votações no Congresso.

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