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Caiado acusa governo de ‘conivência’ com a criminalidade

"Com essas portarias, a conivência e a leniência do governo com a criminalidade fica mais do que clara", afirmou o governador

Caiado critica governo federal por novas regras de segurança pública e acusa conivência com a criminalidade

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), manifestou forte descontentamento em relação às recentes ações do governo federal na área da segurança pública. Na última sexta-feira, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, anunciou três portarias que regulamentam o uso da força pelas polícias, além da criação de um Comitê Nacional de Monitoramento para fiscalizar essa prática. Entre as mudanças, está a vinculação do repasse de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) ao cumprimento das novas diretrizes, o que gerou duras críticas de Caiado.“A portaria diz que o policial não deve usar arma letal, priorizando sempre armas não letais, e, depois, ainda estabelece critérios para o uso de algemas. Estão discutindo segurança pública como se estivéssemos na Suécia”, declarou o governador.

Acusações de conivência

Caiado também acusou o governo federal de ser leniente com a criminalidade. Segundo ele, as portarias favorecem criminosos em detrimento dos policiais. “Com essas medidas, fica clara a conivência do governo com a criminalidade”, afirmou.As novas regras, que já haviam sido anunciadas em um decreto anterior, estabelecem que o uso da força e armas de fogo deve ser considerado apenas como último recurso, aplicado em situações de risco iminente. O decreto também enfatiza que a força física deve ser evitada sempre que possível.

Reações de outros governadores

As medidas não geraram críticas apenas em Goiás. Governadores de outros estados, como Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, também se posicionaram contra as novas regras. Em conjunto, eles, juntamente com Ratinho Júnior (PSD-PR), divulgaram um comunicado pedindo a revogação das normas.No texto, os gestores estaduais, membros do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), classificaram as medidas como uma tentativa de interferir na autonomia das polícias estaduais. “O governo federal busca regular as atribuições das polícias dos estados. A medida é arbitrária e representa uma tentativa inédita de interferir na política de segurança pública estadual”, afirmaram. O embate entre o governo federal e os estados evidencia uma crescente tensão sobre o controle e a definição de políticas de segurança pública no Brasil, tema que promete se manter no centro dos debates nos próximos meses.

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