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Diretor do Flamengo admite tentativa de contratar destaque do Palmeiras

José Boto conhece pessoalmente João Paulo Sampaio, um dos responsáveis pela formação de talentos nas divisões de base do Palmeiras

Flamengo tentou contratar coordenador da base do Palmeiras, mas esbarra na identificação do profissional com o clube

O diretor técnico do Flamengo, José Boto, revelou nesta quarta-feira (8) que o clube carioca tentou contratar João Paulo Sampaio, coordenador das categorias de base do Palmeiras.

Durante uma coletiva de imprensa, o novo executivo rubro-negro destacou a excelência do profissional e lamentou que a negociação não tenha avançado. “Conheço o João Paulo há muitos anos. Ele não é só o melhor do Brasil, é um dos melhores do mundo. Os melhores sempre interessam ao Flamengo, mas não foi possível”, afirmou Boto. Desde 2015 no Palmeiras, João Paulo Sampaio é reconhecido por estruturar e aperfeiçoar o projeto das categorias de base do clube. Sob sua liderança, talentos como Gabriel Jesus, Endrick, Estêvão, Luis Guilherme e Vitor Reis foram formados e ganharam projeção no cenário do futebol. Apesar do forte interesse do Flamengo, que estava disposto a pagar a multa rescisória para contratá-lo, Sampaio decidiu permanecer no Verdão, onde possui grande identificação e confiança no projeto. Segundo apuração da Itatiaia, o dirigente não terá aumento salarial nem mudança de função no Palmeiras.

José Boto detalha planos para as divisões de base do Flamengo

Na coletiva, José Boto também abordou as mudanças no departamento de futebol do Flamengo e explicou sua visão sobre o desenvolvimento das categorias de base. O executivo, que já teve passagens de destaque por Benfica (Portugal) e Shakhtar Donetsk (Ucrânia), ressaltou a importância de formar jogadores criativos e com liberdade para errar. “A base é sempre cuidada com muito carinho. Aqui no Flamengo não será diferente. Ganhar na base não é o principal; o verdadeiro sucesso é o número de jogadores que chegam ao time principal ou que são vendidos. No Brasil, podemos revelar mais jogadores criativos e apaixonantes, como a Seleção de 82, que jogava de forma única graças à qualidade e criatividade dos atletas”, analisou Boto. Ele defendeu um processo de formação que permita aos jovens jogadores experimentarem e errarem: “Não há criatividade sem liberdade, e não há crescimento se há medo de errar. Deixem as crianças se divertirem. Isso é fundamental para o desenvolvimento.”

Experiência internacional e lições do Shakhtar

Boto também compartilhou sua experiência no Shakhtar Donetsk, onde ajudou a transformar as categorias de base. Ele revelou que, ao permitir que os jovens imitassem o estilo brasileiro, foi possível desenvolver talentos de destaque, como Mykhailo Mudryk. “Os treinadores não deixavam as crianças imitarem os brasileiros. Quando mudei isso, começamos a formar jogadores mais apreciados. Futebol é muito sobre imitação, e isso fez a diferença”, concluiu. Agora no Flamengo, José Boto planeja aplicar sua experiência internacional para impulsionar a base rubro-negra, priorizando a formação de jogadores criativos e diferenciados.

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