728x90 px - CULTIVANDO O FUTURO
bannerST
Banner 980x150 instagram
Banner 980x150 Anuncie
previous arrow
next arrow
Do Sul a Bahia: a construção do legado da família Faedo

Rogério Faedo capitaneou à vinda da família para a Bahia na década de 90

Família Faedo: Pioneirismo e Transformação no Oeste da Bahia

A região Oeste da Bahia se tornou um dos grandes polos do agronegócio no Brasil, mas nem sempre foi assim. O sucesso atual só foi possível graças à determinação de pioneiros que chegaram à área com o sonho de construir um futuro melhor. Entre essas famílias, destaca-se a trajetória dos Faedo, que ajudaram a moldar o desenvolvimento de Luís Eduardo Magalhães e de toda a região.

As Raízes da Família Faedo

A história dos Faedo remonta à imigração italiana no Brasil. Segundo o empresário Rogério Faedo, seu avô chegou ao Rio Grande do Sul em 1898, estabelecendo-se na pequena cidade de Água Santa. Lá, a família cresceu eram 15 irmãos e consolidou suas atividades em dois setores principais: a agricultura e o comércio metalúrgico. No entanto, com o passar das décadas, a cidade se tornou pequena demais para as ambições dos Faedo. No início da década de 1990, alguns membros da família decidiram expandir seus negócios para outras regiões do Brasil. Foi então que conheceram o Oeste da Bahia, uma terra promissora, mas ainda carente de infraestrutura.

Os Primeiros Desafios na Bahia

Ao adquirirem terras na área que mais tarde se tornaria Luís Eduardo Magalhães, os Faedo encontraram um cenário desafiador. A infraestrutura era praticamente inexistente e, apesar da vocação agrícola da região, não havia uma produção consolidada, especialmente de soja, principal cultura dos gaúchos. “A primeira experiência foi frustrante. Faltavam comunicação, conhecimento sobre o solo e até mesmo sementes adequadas. Pensamos em desistir e voltar para o Sul, mas a garra gaúcha nos fez insistir”, relembra Rogério Faedo. A persistência valeu a pena. Com muitas tentativas e aprendizado contínuo, os Faedo começaram a prosperar. A produção agrícola se fortaleceu e, anos depois, a família decidiu investir na segunda tradição herdada do Sul: o comércio.

Expansão e Consolidação

Em 1997, os Faedo inauguraram uma loja de autopeças, acompanhada de uma retífica de motores e uma oficina mecânica. Diferente do início na agricultura, esse novo empreendimento encontrou um cenário mais favorável e logo se tornou referência na região. O desenvolvimento da cidade também contribuiu para o crescimento dos negócios da família. Com a emancipação de Mimoso do Oeste, que passou a se chamar Luís Eduardo Magalhães, o agronegócio se consolidou ainda mais, tornando o município um dos principais motores econômicos da Bahia. Acompanhando essa evolução, os Faedo expandiram sua atuação agrícola. Além da soja, começaram a plantar feijão na entressafra e, posteriormente, investiram em café e milho.

Adaptação e Visão de Futuro

O crescimento da família Faedo sempre esteve atrelado à capacidade de adaptação. Quando o cultivo de café deixou de ser lucrativo, os Faedo decidiram encerrar essa atividade e investir na pecuária de corte, ao mesmo tempo em que mantiveram sua oficina mecânica um resgate das raízes familiares. “Fomos acompanhando o desenvolvimento da região, ampliando nossas áreas, adquirindo novas fazendas e investindo em infraestrutura. O segredo do sucesso foi não desistir, inovar e sempre buscar novas oportunidades”, destaca Rogério. A trajetória da família Faedo é um exemplo do espírito empreendedor que transformou o Oeste da Bahia. O que começou com um sonho e muitos desafios, hoje representa um legado de desenvolvimento e progresso para toda a região.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *