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Fabricante de insulina alerta para indisponibilidade do medicamento

São Paulo é o estado mais afetado até o momento

Novo Nordisk anuncia desabastecimento de insulinas Novolin R e Novolin N no Brasil

A farmacêutica Novo Nordisk informou que o fornecimento das insulinas Novolin R e Novolin N, ambas na apresentação em frascos de 10 mL, será prejudicado devido a mudanças no portfólio da empresa e aos desafios globais na cadeia de suprimentos de medicamentos. Segundo a companhia, a alta demanda supera a capacidade produtiva atual, dificultando a regularização do abastecimento. O comunicado destaca que não há previsão de desabastecimento nas versões de insulina em canetas injetáveis. No entanto, a empresa orienta que pacientes que utilizam os frascos consultem seus médicos para evitar a interrupção do tratamento. Apesar de estar investindo na ampliação da capacidade de produção, a Novo Nordisk afirma que os efeitos dessas medidas ainda não serão imediatos. A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) reforçam que a substituição dos frascos por outras apresentações poderá ser necessária, sempre com orientação adequada sobre o uso.

Histórico de desabastecimento e medidas preventivas

Essa não é a primeira vez que o Brasil enfrenta desafios no fornecimento de insulinas. Em 2023, o Ministério da Saúde realizou uma compra emergencial de 1,3 milhão de unidades de insulina asparte, um análogo de ação rápida, para evitar a interrupção do tratamento de pacientes. Como estratégia para reduzir a dependência de insumos estrangeiros, a fábrica da Biomm, no Brasil, retomou suas atividades no final de abril de 2024. A unidade tem capacidade para produzir até 40 milhões de frascos e seringas de insulina por ano, volume suficiente para atender 80% da demanda do mercado interno. A ampliação da produção nacional é vista como uma solução de longo prazo para minimizar os impactos de crises globais no abastecimento de medicamentos essenciais.

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