Marianna Nanni será a responsável pela arbitragem em campo na final da Copinha, que terá o clássico Majestoso entre São Paulo e Corinthians
Final da Copinha 2025: São Paulo e Corinthians fazem clássico histórico com arbitragem feminina inédita
A grande final da Copinha 2025 entre São Paulo e Corinthians, marcada para este sábado (25), às 10h, no Estádio do Pacaembu, será histórica não apenas pelo duelo entre os rivais, mas também pela arbitragem. Pela primeira vez, uma mulher apitará o jogo decisivo do torneio. A responsabilidade será de Marianna Nanni, de 32 anos, que se tornou árbitra em 2017. Marianna iniciou sua carreira como assistente, mas decidiu atuar como árbitra principal após dois anos na função. Sua estreia foi em 2019, em uma partida do Campeonato Paulista Sub-15, onde se destacou e seguiu na nova posição. Até o momento, ela soma 58 jogos apitados, a maioria em competições femininas e de base. Em 2024, foi eleita a melhor árbitra do Paulistão Feminino, no qual já comandou duas finais, além de ter atuado em partidas importantes, como o confronto entre Brasiliense e Anápolis pela Série D. Nesta temporada, Marianna teve grandes desafios e demonstrou estar pronta para a final. Apitou dois jogos no Paulistão, incluindo a vitória do Noroeste sobre o Velo Clube e o empate entre Inter de Limeira e Guarani. Na Copinha, comandou dois jogos, um deles envolvendo o São Paulo, na vitória contra o Serra Branca. Além de Marianna, outras mulheres também farão parte da equipe de arbitragem. Juliana Vicentin será a quinta árbitra, enquanto Amanda Matias Masseira será a primeira assistente do VAR. O time de arbitragem é completado por Raphael Albuquerque e Denis Matheus como assistentes de campo, Fagson Silva como quarto árbitro e Márcio Gois no comando do VAR.
O confronto
A final será a terceira entre São Paulo e Corinthians na história da Copinha, com os dois clubes dividindo vitórias nos encontros anteriores, ambos no Pacaembu. Em 1993, o São Paulo venceu por 4 x 3, com três gols de Jamelli e um de Catê, sob o comando do técnico Márcio Araújo. Já em 2004, o Corinthians levou a melhor, vencendo por 2 x 0, com gols de Bobô e Rafael, em time treinado por Adaílton Ladeira. O Tricolor chega à final com a melhor campanha da competição, invicto e com torcida única no Pacaembu. O São Paulo liderou seu grupo e eliminou América-RN, Juventude, Fluminense, Cruzeiro e Criciúma para garantir a vaga na decisão. Já o Corinthians, que ficou em segundo lugar em sua chave na fase de grupos, superou Falcon, Vila Nova, Ituano, Vasco e Grêmio nas fases seguintes.
Reinauguração do Pacaembu
A partida também marcará a reinauguração do Estádio do Pacaembu, que passou cinco anos fechado para reformas. O clássico decisivo promete um espetáculo dentro e fora de campo, com um ambiente histórico e a expectativa de mais um capítulo memorável no confronto entre os dois gigantes do futebol paulista.