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María Corina Machado é libertada após ser detida em manifestação contra Maduro, diz oposição

Política venezuelana fez primeira aparição pública em 5 meses durante ato, nesta quinta-feira (9). Partido afirmou que agentes do regime de Maduro atacaram motos que transportavam María Corina.

María Corina Machado é libertada após breve detenção em protesto contra Nicolás Maduro

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, foi libertada após ser detida enquanto deixava uma manifestação contra o presidente Nicolás Maduro, nesta quinta-feira (9), em Chacao, região próxima a Caracas. A informação foi divulgada por membros da oposição, que denunciaram o incidente como mais um exemplo de repressão do regime chavista.

Detalhes do incidente

María Corina fez sua primeira aparição pública em cinco meses durante o protesto, onde discursou para centenas de manifestantes. Na saída, motos que transportavam a opositora foram interceptadas por agentes chavistas, segundo relatos. Houve disparos de armas de fogo durante o ocorrido, embora ninguém tenha se ferido gravemente. De acordo com a oposição, María Corina foi retirada à força do local e ficou sob o controle dos agentes por algumas horas. Durante esse período, foi obrigada a gravar vídeos antes de ser liberada. Autoridades do governo Maduro negaram a detenção, classificando o caso como uma "manobra política" da oposição. “Hoje, #9Jan, ao sair da concentração em Chacao, Caracas, María Corina Machado foi interceptada e derrubada da moto em que estava se deslocando. Durante o incidente, armas de fogo foram disparadas. Ela foi levada à força. Durante o período de seu sequestro, foi obrigada a gravar vários vídeos e, em seguida, foi liberada", afirmou o partido da opositora em uma publicação na rede social X.

Repressão e perseguições

María Corina é alvo de acusações por parte do Ministério Público venezuelano e revelou, em entrevista anterior, que estava escondida devido às ameaças constantes. Ela denuncia perseguições não só contra ela, mas também contra seus familiares. Nesta semana, agentes do regime cercaram a casa de sua mãe, de 84 anos, cortando a luz da região e impondo bloqueios. "Minha mãe tem problemas crônicos de saúde. Maduro e companhia, vocês não têm limites na maldade. Covardes", escreveu María Corina em suas redes sociais. Outro caso recente de repressão foi o desaparecimento do genro do opositor Edmundo González, que foi levado por homens encapuzados na última segunda-feira (6). Ele segue desaparecido.

Conflito político e manifestações

As tensões políticas na Venezuela aumentaram com as manifestações de oposição que ocorreram em várias cidades nesta quinta-feira (9), um dia antes da posse presidencial. Tanto Nicolás Maduro quanto Edmundo González reivindicam a vitória nas eleições de 28 de julho. Autoridades eleitorais, alinhadas ao governo, declararam Maduro como vencedor, mas não divulgaram os resultados detalhados. A oposição, por sua vez, afirma que González, de 75 anos, venceu com ampla vantagem, divulgando contagens de votos como evidência e recebendo o reconhecimento de diversos governos, incluindo os Estados Unidos. Atualmente asilado na Espanha, González prometeu retornar à Venezuela nesta sexta-feira (10) para tomar posse como presidente. O governo Maduro declarou que o prenderá caso ele volte ao país, acusando-o de conspirações contra o regime. O impasse político e os episódios de repressão continuam a alimentar a instabilidade na Venezuela, com novos protestos previstos para os próximos dias.

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