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PT quer jogar sozinho na Bahia

Senador Jaques Wagner projeta chapa de reeleição do governador Jerônimo Rodrigues com dois candidatos petistas ao Senado em 2026 e melindra aliados

PT projeta chapa puro-sangue com três ex-governadores para 2026 na Bahia

O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo Lula no Senado, indicou pela primeira vez nesta semana a possibilidade de o Partido dos Trabalhadores lançar uma chapa composta por dois petistas ao Senado na campanha de reeleição do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em 2026. A formação seria considerada um "trio do sucesso", nas palavras do ex-governador, destacando o impacto das gestões petistas na Bahia. A chapa cogitada incluiria o próprio Wagner e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, ambos ex-governadores da Bahia, ao lado de Jerônimo. “Eu diria que, pelo peso dos nomes, é muito natural se tivermos uma chapa com três governadores”, afirmou Wagner em entrevista ao jornal A Tarde.

Chapa puro-sangue e protagonismo petista

Com o PT no comando da Bahia há 18 anos, Wagner defendeu uma composição 100% petista na chapa majoritária para as eleições de 2026, destacando que o partido tem o direito de indicar os nomes principais. “O PT tem todo direito de escalar seu time nas posições que bem desejar. Deverá ser uma chapa 100% puro-sangue”, afirmou. Segundo o senador, aliados de outros partidos poderiam ser acomodados em posições estratégicas, como a vice-governadoria ou a presidência da Assembleia Legislativa, mas os cargos de maior destaque ficariam com o PT.

Parceria com o MDB

Apesar da projeção de uma chapa predominantemente petista, o MDB, que atualmente compõe o governo com o vice-governador Geraldo Júnior, pretende manter a aliança em 2026. Para o ex-deputado Lúcio Vieira Lima, do MDB, a prioridade deve ser a reeleição de Jerônimo Rodrigues. “O principal critério tem que ser a reeleição. Estamos comprometidos com a continuidade desse projeto”, afirmou Vieira Lima.

Cenário nacional desafiador

A articulação baiana reflete os desafios que o PT deve enfrentar em 2026, inclusive no cenário nacional. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), já admitiu que a disputa será acirrada, com questões como a reforma no sistema eleitoral para o Senado em debate. Mesmo em um estado onde o PT mantém uma base sólida, a estratégia para 2026 mira não apenas a continuidade do projeto estadual, mas também a sobrevivência política do partido em um contexto de maior pressão e competitividade.

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