Deputado relata que seu partido, o PL, acionou o STF para tentar derrubar a decisão da Receita Federal.
Vídeo de Nikolas Ferreira criticando regra do Pix ultrapassa 200 milhões de visualizações no Instagram
O vídeo publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), criticando a nova regra de fiscalização do Pix, ultrapassou a marca de 200 milhões de visualizações no Instagram nesta quarta-feira (15.jan.2025). Às 18h, a publicação já somava 215 milhões de views, número superior à população brasileira, estimada em 212,6 milhões de habitantes pelo último Censo Demográfico. A gravação foi compartilhada na terça-feira (14.jan) e traz o parlamentar afirmando que o governo pretende monitorar trabalhadores informais como se fossem “grandes sonegadores”. “O vilão do Brasil é quem ganha R$ 5.000 e não declara para poder sobreviver. Vocês querem mesmo que o brasileiro engula isso?”, questionou Nikolas. Segundo ele, a medida fará com que muitos brasileiros deixem de utilizar o Pix, cartões de crédito, débito e outras formas de transações financeiras para evitar a fiscalização da Receita Federal. O deputado também informou que o Partido Liberal (PL) acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar derrubar a decisão do governo. “É hora de entender que, se a gente não parar o Lula, o Lula vai parar o Brasil”, concluiu no vídeo. Na manhã desta quarta-feira, Nikolas compartilhou uma versão legendada em inglês do vídeo, feita por um seguidor, em sua conta no X (antigo Twitter). Na postagem, ele celebrou o alcance da publicação no Instagram e marcou Elon Musk, dono da plataforma. “Meu vídeo expondo o governo Lula atingiu mais de 145 milhões de visualizações no Instagram, um dos vídeos políticos mais assistidos da história. Agora está no @elonmusk 𝕏. O Brasil não é deles, é nosso”, escreveu.
Como funciona a nova fiscalização do Pix
A partir de 2025, a Receita Federal passou a receber novos dados para monitorar transações financeiras no país. Além das informações já fornecidas pelos bancos, o órgão agora tem acesso a dados de operadoras de cartão de crédito, bancos digitais e carteiras eletrônicas, incluindo operações realizadas via Pix. De acordo com a medida, apenas movimentações acima de R$ 5.000 realizadas por pessoas físicas ou R$ 15.000 no caso de empresas serão informadas ao Fisco. A medida visa aumentar a fiscalização e coibir práticas de sonegação fiscal.