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Bolsonaro: “Câmara já tem quórum para aprovar a anistia”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) almoçou com líderes da oposição no Senado Federal, nesta terça-feira (18/2)

Bolsonaro afirma que há quórum na Câmara para aprovar PEC da Anistia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (18) que a Câmara dos Deputados tem quórum suficiente para aprovar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Durante um almoço com líderes da oposição no Congresso Nacional, Bolsonaro disse acreditar que a maioria dos parlamentares votaria favoravelmente ao texto. “Hoje, conversando com parlamentares, como do PSD, sinto que a maioria votaria favorável [à anistia]. Eu acho que na Câmara já tem quórum para aprovar a anistia”, declarou o ex-presidente a jornalistas após a reunião. Bolsonaro também foi questionado sobre um eventual comprometimento dos presidentes da Câmara e do Senado em pautar a proposta. Segundo ele, ambos se comprometeram a seguir o regimento interno. “Eu não fiz pedido específico, o pedido é seguir o regimento”, afirmou. Sobre a possibilidade de sua própria anistia quanto à inelegibilidade, Bolsonaro disse que essa questão dependeria de mudanças na Lei da Ficha Limpa. “O pessoal está entendendo que a Lei da Ficha Limpa é usada para perseguir a direita“, alegou. A PEC da Anistia segue parada na Câmara dos Deputados. No final do ano passado, o então presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a criação de uma comissão especial para avaliar a matéria, mas o colegiado ainda não foi instalado. A oposição tem se articulado para colocar o tema em pauta, e, na última semana, parlamentares levaram a esposa de um dos condenados pelos atos de vandalismo para uma reunião com o atual presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). A visita de Bolsonaro ao Senado ocorre em um momento de expectativa sobre uma eventual denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele. O órgão deve decidir nos próximos dias se apresentará denúncia, arquivará o caso ou solicitará novas diligências na investigação sobre uma suposta trama para um golpe de Estado em 2022. A Polícia Federal (PF) indiciou Bolsonaro e outras 39 pessoas por suposta participação em um plano que teria como objetivo a decretação de golpe de Estado, incluindo a prisão ou morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro Alexandre de Moraes.

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