Moradores e comerciantes denunciam insegurança e cobram ação das autoridades
Centro Histórico de Barreiras se torna palco de brigas e violência, afastando famílias e comerciantes
O Centro Histórico de Barreiras, que deveria ser um espaço de lazer e convivência pacífica, tem se transformado em um cenário recorrente de violência, especialmente nos finais de semana. Moradores, comerciantes e frequentadores denunciam o aumento das brigas, que têm afastado as famílias e gerado uma sensação de insegurança, sem que medidas efetivas sejam tomadas pelo poder público. No último final de semana, mais um episódio lamentável ocorreu. Vídeos amplamente compartilhados nas redes sociais mostram grupos de jovens homens e mulheres envolvidos em brigas generalizadas, arremessando garrafas e cadeiras uns contra os outros. Para quem convive com essa realidade, o caos não é novidade. Comerciantes relatam que as confusões acontecem repetidamente, sem que os responsáveis sejam punidos. “Toda semana é a mesma coisa. Tentamos oferecer um ambiente agradável, mas acabamos lidando com cadeiras quebradas, mesas reviradas e clientes assustados”, desabafa o dono de um restaurante da região. Ele ainda critica a ausência de segurança no local. “Não há presença da Guarda Municipal nem da Polícia Militar para evitar essas situações. No fim, quem sofre os prejuízos somos nós.” A população questiona a falta de ações concretas das autoridades e cobra providências urgentes para restaurar a segurança do local. “O Centro Histórico, que deveria ser um espaço de lazer, está abandonado pelo poder público. O mesmo aconteceu com a Praça 24 Horas, que enfrentou problemas semelhantes e hoje está praticamente sem movimento, com vários quiosques fechados”, lamenta um morador. Diante da escalada da violência, os barreirenses exigem medidas emergenciais da Prefeitura e das forças de segurança. Entre as possíveis soluções estão o reforço do policiamento nos finais de semana, a instalação de uma base móvel, o uso de câmeras de videomonitoramento e campanhas educativas para conscientizar a população. Sem essas ações, o Centro Histórico corre o risco de perder sua identidade e se tornar um espaço cada vez mais evitado pela comunidade.