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Entenda o que significa entrada do Brasil em fórum da Opep+

Decisão foi tomada nesta terça por conselho e anunciada pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Participação no grupo foi duramente criticada por ambientalistas.

O governo brasileiro anunciou nesta terça-feira (18) sua adesão à carta de cooperação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, a Opep+.

A decisão permite que o Brasil participe de um fórum de discussão sobre estratégias de mercado, sem assumir compromissos com as práticas de cartel da Opep, como cortes na produção para influenciar os preços do petróleo no mercado internacional. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o Brasil pretende utilizar essa participação para debater o financiamento da transição energética com recursos do petróleo e expandir o mercado para biocombustíveis nacionais. A Opep destaca que a carta de cooperação serve como uma plataforma de diálogo entre os países membros da organização e seus aliados. "Nosso objetivo é contribuir para a segurança do abastecimento energético e para uma estabilidade duradoura, beneficiando produtores, consumidores, investidores e a economia global", afirmou a Opep em nota. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reforçou que a adesão não impõe obrigações ao Brasil. “Isso gera alguma obrigação vinculante ao Brasil? Não. Literalmente não. Foi lida e relida na reunião do CNPE, e trata-se apenas de um fórum de discussão de estratégias entre países produtores de petróleo”, declarou. Ele ainda defendeu a posição do país, afirmando que não há motivo para se envergonhar de ser um produtor de petróleo. A decisão gerou críticas de ambientalistas, que consideram contraditória a adesão ao fórum da Opep+ enquanto o Brasil se prepara para sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). Em resposta, Silveira afirmou que não vê conflito entre as duas iniciativas. “Tenho grande respeito pelos ambientalistas. Eu também sou ambientalista e defendo a preservação do meio ambiente. Trabalho intensamente para avançar na transição energética, talvez até mais do que aqueles que me criticam”, declarou o ministro.

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