Italiano é novamente o plano A para a Copa de 2026, mas só dará resposta após o Mundial de Clubes; Dorival pode seguir até junho ou ser substituído por interino
Carlo Ancelotti voltou a ser o principal alvo da CBF para comandar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2026. A entidade retomou os contatos com o técnico do Real Madrid e, nos bastidores, o movimento é tratado com mais otimismo do que nas tentativas anteriores. Ao mesmo tempo, o presidente Ednaldo Rodrigues avalia os próximos passos em relação ao futuro de Dorival Júnior, atual comandante da equipe.
A insatisfação com o trabalho da comissão técnica já existia antes mesmo dos confrontos com Colômbia e Argentina, ambos considerados determinantes. A abordagem feita a Ancelotti teve recepção positiva, mas veio acompanhada de um aviso: qualquer avanço nas negociações só poderá acontecer após o Mundial de Clubes, que o Real Madrid disputará entre junho e julho, nos Estados Unidos.
Antes disso, o Brasil enfrentará o Equador, fora de casa, e o Paraguai, como mandante, em partidas válidas pelas Eliminatórias, ambas no início de junho. Diante desse cenário, a CBF analisa se mantém Dorival até lá, mesmo com o clima de desconfiança, ou se aposta novamente em um técnico interino enquanto aguarda uma definição com o italiano.
Oficialmente, qualquer conversa será negada, tanto por respeito ao atual treinador quanto pela reta final da temporada europeia, com o Real Madrid ainda vivo em três competições: La Liga, Champions League e Copa do Rei. Nos bastidores, porém, fontes em Madri e no Rio de Janeiro confirmam que as conversas existem e indicam um ambiente mais propício para um desfecho positivo do que nas tentativas de 2023.
Com a reeleição de Ednaldo Rodrigues até 2030, a CBF agora tem mais estabilidade para conduzir o processo. No Real Madrid, há uma expectativa interna de que o ciclo de Ancelotti chegue ao fim após o Mundial de Clubes, mesmo com mais um ano de contrato em vigor.
Diante disso, o treinador segue como prioridade absoluta. Outros nomes são bem vistos dentro da entidade, mas a estratégia é clara: só abrir conversas com outras opções caso a negociação com Ancelotti se mostre inviável. O nome preferido nunca saiu do radar, e agora o sonho ganhou contornos mais realistas.