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Declaração de Lula sobre Janja incomoda filho e reabre debate sobre legado de Marisa Letícia

Ao afirmar que Janja "não nasceu para ser dona de casa", presidente causou desconforto em Luís Cláudio, que viu na fala um possível desrespeito à memória da mãe

A declaração recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao afirmar que sua esposa, Janja, “não nasceu para ser dona de casa”, gerou desconforto dentro da própria família. Segundo fontes próximas, o comentário teria incomodado seu filho mais novo, Luís Cláudio Lula da Silva, que enxergou na fala uma possível desconsideração à memória da mãe, Marisa Letícia, que desempenhou justamente esse papel durante os dois primeiros mandatos do petista.

Marisa, que faleceu em 2017, abandonou a carreira profissional ao engravidar do segundo filho e se dedicou integralmente à família e às funções de primeira-dama, sempre de maneira discreta e afastada dos holofotes. De acordo com integrantes do PT, era comum que ela questionasse se sua presença em viagens presidenciais era realmente necessária, o que reflete seu perfil mais reservado em comparação com a atuação atual de Janja.

Para aliados do presidente, o elogio à postura ativa da atual esposa também pode ser visto como uma tentativa de proteger Janja das críticas e comparações constantes com Marisa, que é lembrada com carinho por sua discrição. Um ex-deputado petista, que conviveu com a antiga primeira-dama, a descreveu como uma "dona de casa exemplar, discreta e dedicada mãe", ressaltando que a declaração de Lula pareceu contradizer esse passado.

O jornalista Camilo Vannuchi, autor da biografia Marisa Letícia Lula da Silva, também comentou o episódio, dizendo que a fala do presidente “soa desrespeitosa”, considerando o papel importante que Marisa exerceu na vida pessoal e pública de Lula por décadas.

Apesar do incômodo inicial relatado por pessoas próximas, Luís Cláudio teria negado a terceiros que estivesse ressentido com as palavras do pai. Ainda assim, o episódio reabriu discussões sobre o contraste entre as duas primeiras-damas e sobre os limites entre o discurso político e a memória afetiva.

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