A presidente da Alba, Ivana Bastos critica a Coelba por falhas na distribuição de energia solar na Bahia, afetando o desenvolvimento econômico.
Deputados criticam Coelba e cobram melhorias na distribuição de energia no Oeste da Bahia
A qualidade dos serviços prestados pela Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba) voltou a ser alvo de críticas na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). Durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (20), a presidente da Casa, deputada Ivana Bastos (PSD), destacou os desafios enfrentados pelo setor produtivo devido à dificuldade de conexão dos parques solares à rede elétrica. “A gente tem energia, mas não consegue jogar na rede da Coelba.
Os parques solares da Bahia, 50% operam, 50% estão parados no tempo”, afirmou a parlamentar. O encontro, proposto pelo deputado Robinson Almeida (PT), reuniu autoridades e representantes do setor produtivo para discutir soluções para os problemas na distribuição de energia, essenciais para o desenvolvimento econômico da região. Ivana Bastos ressaltou a responsabilidade da Assembleia em fiscalizar e cobrar melhorias no serviço prestado pela concessionária. “É a obrigação desta Casa defender a sociedade. E nós estamos aqui para isso. Estamos aqui para unir forças e minimizar tantos problemas que a Coelba tem nos causado”, declarou.
Coelba defende investimentos na região
Procurada para comentar as críticas, a Coelba afirmou, por meio de nota, que tem investido continuamente para ampliar a confiabilidade do sistema elétrico e atender à crescente demanda da população e do setor produtivo. Segundo a empresa, o atual plano de investimentos prevê a construção de dez novas subestações e a ampliação de outras 16 na região Oeste da Bahia, além da instalação de 1.610 km de linhas de alta e média tensão. Essas melhorias devem resultar em um aumento de 95% na potência instalada. A companhia também destacou que, em 2024, entregou cinco novas subestações, beneficiando diretamente mais de 300 mil clientes. Até 2027, a Neoenergia Coelba pretende investir mais de R$ 13 bilhões em obras estruturantes em todo o estado.