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Quase 70% dos lares chefiados por mulheres negras vivem com até 1 salário mínimo

Relatório do Ministério das Mulheres revela vulnerabilidade econômica entre chefes de família do sexo feminino, especialmente entre negras e pardas

Quase 70% dos domicílios chefiados por mulheres negras ou pardas têm rendimento per capita de até um salário mínimo, de acordo com o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher (Raseam 2025), divulgado nesta terça-feira (25.mar.2025) pelo Ministério das Mulheres. Entre os lares liderados por mulheres brancas, essa proporção é de 43,8%.

Os dados evidenciam a vulnerabilidade econômica enfrentada pelas famílias com mulheres na chefia. Em 2023, aproximadamente 58,6% desses domicílios viviam com até um salário mínimo por pessoa. O cenário se agrava ao observar as desigualdades raciais, com mulheres negras e pardas em situação significativamente mais precária.

O relatório também aponta que as mulheres passaram a liderar a maioria dos lares brasileiros a partir de 2022. Segundo a PNAD Contínua, naquele ano havia 37,9 milhões de domicílios chefiados por mulheres, superando os 36,3 milhões liderados por homens.

A diferença entre os lares comandados por mulheres negras e pardas e os chefiados por mulheres brancas pode estar relacionada à maior presença da população negra no Cadastro Único. Em agosto de 2024, dos 94,6 milhões de inscritos no programa, 68,6% se autodeclaravam negros ou pardos.

Regulamentado pelo Decreto 8.131/2013, o Raseam reúne dados produzidos a partir de 2022 e apresenta um panorama amplo da situação socioeconômica das mulheres brasileiras. A edição de 2025 inclui 328 indicadores organizados em sete eixos temáticos: estrutura demográfica; autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho; educação; saúde integral, direitos sexuais e reprodutivos; enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres; participação em espaços de poder e decisão; e mulheres no esporte.

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