Apesar da saída oficial do partido da base aliada, prefeito acredita na permanência de lideranças pedetistas em seu grupo político.
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), lamentou nesta quarta-feira (30) a saída do PDT da sua base aliada, anunciada oficialmente na última terça-feira (29) pelo presidente estadual da sigla, Félix Mendonça Júnior.
Durante coletiva de imprensa na entrega de uma obra de contenção de encosta em Fazenda Grande II, Bruno atribuiu o rompimento a uma decisão do diretório nacional do PDT, comandado por Carlos Lupi, atual ministro da Previdência Social do governo Lula.
"A gente já previa que, com a aproximação de 2026 e o fato de o presidente nacional do PDT ser ministro do governo Lula, haveria uma orientação para o partido seguir um caminho diferente do nosso. Era algo que poderia acontecer", afirmou o prefeito.
Bruno também destacou que, apesar da campanha eleitoral ocorrer apenas em 2026, o cenário político já começa a se movimentar, o que acelerou o rompimento. "O PDT recebeu uma proposta para se integrar a outro grupo político. Assim, estamos encerrando essa parceria, mas de maneira respeitosa. Agradeço ao PDT estadual e nacional pela parceria ao longo desses dois anos, por terem apoiado minha primeira eleição e a reeleição, inclusive indicando a nossa vice-prefeita Ana Paula Matos. É um casamento que chega ao fim de forma consensual", disse.
Mesmo com a saída institucional do PDT, Bruno Reis demonstrou confiança na permanência de seus principais aliados dentro do partido. Ele citou a vice-prefeita Ana Paula Matos, o deputado federal Leo Prates, o deputado estadual Emerson Penalva, além da prefeita de Morro de Chapéu, Juliana Araújo, e dos vereadores Débora Santana, Andersoninho, Omarzinho e Roberta Caires.
"Tenho certeza de que esses aliados seguirão conosco, pois têm compromisso com Salvador, com a Bahia e com os projetos que construímos juntos", concluiu o prefeito.