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Críticas internas evidenciam crise na oposição baiana

Aliados de ACM Neto apontam falta de diálogo e desorganização como entraves para o fortalecimento do grupo

A desorganização do grupo oposicionista na Bahia voltou ao centro do debate político. O empresário Luís Eduardo Magalhães Neto, neto do ex-deputado Luís Eduardo Magalhães, criticou a falta de coesão da oposição liderada pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), e destacou que a ausência de diálogo tem enfraquecido o bloco. As declarações surgiram após o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá (PP), questionar a condução política de ACM Neto em entrevista à rádio Baiana FM (89,3 FM). Segundo ele, ao invés de fortalecer a unidade, figuras do grupo têm atacado possíveis aliados. O deputado estadual Paulo Câmara (PSDB), apesar de ser aliado de Neto, reforçou a crítica, afirmando que a falta de articulação tem sido uma constante na oposição baiana.

Paulo Câmara relembrou um episódio da última campanha eleitoral, destacando o esforço de Júnior Marabá para apoiar ACM Neto e a ausência de um retorno por parte do ex-prefeito. "Isso é da natureza dele, é da personalidade, é uma queixa do mundo político. [...] Eu estava presente na maior carreata da campanha de ACM Neto, o esforço que Júnior fez, e depois não houve uma ligação", afirmou o parlamentar.

Luís Eduardo Magalhães Neto também apontou a falta de espaço para aliados dentro do grupo oposicionista, criticando a condução política de Neto e a dificuldade de diálogo entre as lideranças. "Figuras do grupo são mobilizadas para atacar aliados, enquanto ninguém parece ter espaço. Ninguém recebe o que deveria ser o mais simples: uma ligação, um espaço na agenda", declarou. O empresário fez uma comparação entre o cenário atual e o período em que seu avô e bisavô, os ex-líderes políticos Luís Eduardo Magalhães e Antonio Carlos Magalhães (ACM), estavam à frente da política baiana. Segundo ele, naquela época, havia uma articulação mais eficiente e uma estratégia clara para consolidar a força da oposição.

"A Bahia carece de líderes como Antonio Carlos Magalhães, o original, e Luís Eduardo Magalhães. Líderes que eram capazes de formar bancadas fortes, dividir bases eleitorais e atrair mentes brilhantes tanto do setor público quanto do privado, garantindo vitórias em eleições majoritárias", afirmou.

As críticas refletem um momento de desgaste dentro da oposição baiana e acendem o alerta para o futuro do grupo, que busca se reestruturar após a derrota de ACM Neto para Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições de 2022.

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