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“Cuspiu no prato que comeu, foi no meu gabinete me bajular, pediu pra Bolsonaro gravar vídeo, e agora a direita não serve mais.” Afirma Roma sobre Júnior Marabá

Presidente estadual do PL diz que prefeito de Luís Eduardo Marabá abandonou bandeiras conservadoras após se eleger com apoio de bolsonaristas

Durante entrevista ao programa Sociedade Urgente nesta segunda-feira (14), o presidente estadual do PL na Bahia, João Roma, criticou o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Junior Marabá, por, segundo ele, ter abandonado as bandeiras conservadoras após ser eleito com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e de lideranças do campo bolsonarista.

Roma afirmou que Marabá demonstrou uma postura distinta da que adotava durante a campanha eleitoral, quando buscava intensamente vincular sua imagem ao bolsonarismo. “Passada a eleição, em vez de representar a população de Luís Eduardo Magalhães um dos municípios mais bolsonaristas da Bahia ele simplesmente diz que não é mais. Durante a eleição, ele dizia e defendia essas bandeiras conservadoras. Não estou aqui para julgar, mas, claramente, são posições muito distintas”, afirmou.

Segundo o dirigente do PL, é legítimo um gestor defender os interesses do seu município, mas ele não considera correto agir com ingratidão em relação aos apoiadores. “Simplesmente cuspir no prato que comeu não é o caminho certo”, disse.

Roma também revelou que, durante a campanha, o então candidato buscava um vídeo de Bolsonaro declarando apoio direto à sua candidatura. “O que ele queria muito era um vídeo do presidente dizendo que ele era seu candidato”, afirmou. Ele acrescentou que Marabá recorreu a várias lideranças ligadas ao ex-presidente para tentar evitar que o PL lançasse um nome próprio. “No período da eleição, ele estava aí procurando a todos inclusive a mim, ao senador Ciro Nogueira, ao Cacá Leão desesperado, bajulando Bolsonaro para que não se apresentasse um candidato do PL”, relatou.

João Roma ainda destacou o papel de João Leão e Cacá Leão na campanha de Marabá, lamentando a falta de reconhecimento do prefeito. “Fizeram tudo por ele, e ele simplesmente abriu a boca e disse que o Oeste não tinha deputado federal que o ajudasse, quando foi ajudado várias vezes”, completou.

Ao comentar sobre uma possível divisão da direita, Roma descartou qualquer apoio futuro a Marabá. “Eu certamente não serei apoiador dele. Ele siga a vida dele. O homem que sabe onde quer chegar escolhe o jeito e a forma de caminhar, já dizia o poeta”, concluiu.

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