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Fusão entre PSDB e Podemos emperra em quatro estados e pode ser adiada

Divergências regionais em alianças políticas dificultam unificação das siglas, que ainda planejam possível federação com Solidariedade

A fusão entre PSDB e Podemos, prevista inicialmente para ser oficializada até o fim deste mês, enfrenta entraves significativos em pelo menos quatro estados, o que pode adiar ou até comprometer o processo. As divergências regionais dificultam o alinhamento das siglas, que têm posições políticas conflitantes em algumas unidades da federação.

Na Bahia, o Podemos compõe a base do governador Jerônimo Rodrigues, do PT, enquanto o PSDB atua na oposição. Situação semelhante ocorre em Pernambuco: os tucanos romperam com a governadora Raquel Lyra, do PSDB, que continua contando com o apoio do Podemos.

Em Goiás, onde o presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, pretende disputar o governo estadual, o impasse gira em torno da base política. O deputado federal Glaustin da Fokus, atual presidente do Podemos no estado, é aliado do governador Ronaldo Caiado, adversário político de Perillo.

No Mato Grosso do Sul, embora o Podemos esteja favorável à fusão, lideranças do PSDB veem a aliança com desconfiança e temem uma debandada. O cenário se agravou com a possível saída do governador Eduardo Riedel do PSDB para o PSD.

Mesmo diante desses obstáculos, dirigentes das duas legendas avaliam que a fusão seria apenas o primeiro passo. A ideia é avançar na criação de uma federação com o Solidariedade. No entanto, o histórico recente do PSDB nesse tipo de arranjo político gera cautela. Em março, o partido rompeu sua federação com o Cidadania após desentendimentos internos e desgaste nas relações.

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