Durante visita a fábrica no RJ, presidente ressaltou a importância de garantir melhores salários para trabalhadores de baixa renda e criticou aqueles que consideram o salário mínimo alto.
Durante uma visita à fábrica da montadora Nissan em Resende, no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o Brasil não pode continuar sendo um país "eternamente pobre", dependente de programas sociais como o Bolsa Família. Em seu discurso, o presidente destacou a importância de investir em educação, principalmente para que pessoas de baixa renda tenham acesso ao ensino e, consequentemente, a melhores oportunidades de trabalho, o que permitiria uma maior independência de assistências governamentais.
"Eu voltei à Presidência da República para provar que esse país não pode ser um país eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família", afirmou Lula.
O presidente também fez críticas àqueles que consideram "muito alto" o valor pago a um trabalhador que recebe o salário mínimo, atualmente fixado em R$ 1.518 após o reajuste de 7,5%. Para 2026, o governo propõe um novo aumento, com o valor subindo para R$ 1.630. "Mil reais não é alto, nem mil e quinhentos", disse Lula, enfatizando a importância de aumentar o poder de compra da população.
Lula ainda ressaltou os avanços econômicos do Brasil nos últimos dois anos, como o crescimento econômico, a geração de empregos e a baixa taxa de desemprego. "O que está acontecendo no Brasil não é sorte. Quisera Deus que esse país só tivesse presidente que tem sorte", afirmou, destacando o trabalho do governo na recuperação da economia.
Apesar dos indicadores positivos, o governo enfrenta desafios, principalmente em relação à inflação, com ênfase nos altos preços dos alimentos, o que tem impactado a avaliação do governo entre a população.