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Zuckerberg depõe em processo que pode obrigar Meta a se desfazer do Instagram e WhatsApp

CEO tenta defender aquisições históricas enquanto governo dos EUA acusa a empresa de monopolizar o mercado de redes sociais

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, depôs nesta segunda-feira (14) no primeiro dia do julgamento que pode obrigar a empresa a se desfazer do Instagram e do WhatsApp. A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) acusa a gigante da tecnologia de manter um monopólio ilegal ao adquirir essas plataformas, enfraquecendo a concorrência no mercado de redes sociais.

Durante a audiência, o advogado da FTC, Daniel Matheson, apresentou documentos e declarações antigas da própria Meta, sugerindo que a empresa optou por comprar concorrentes em vez de disputar espaço com eles. “Eles decidiram que a concorrência era muito acirrada e que seria mais fácil comprar seus rivais do que competir com eles”, afirmou Matheson, segundo o Washington Post.

Zuckerberg, no entanto, negou que a intenção das aquisições tenha sido eliminar a concorrência. Ele afirmou que o foco do Facebook e das demais plataformas da Meta sempre foi proporcionar experiências centradas nos interesses e no entretenimento dos usuários. “A grande maioria da experiência gira mais em torno da exploração de seus interesses, entretenimento, coisas assim”, declarou o executivo, ainda de acordo com o Washington Post. Ele também ressaltou que os usuários passaram a interagir cada vez mais com conteúdo de influenciadores e criadores, e não apenas com amigos e familiares.

O Instagram foi comprado pela Meta em 2012 e o WhatsApp, em 2014. Embora as compras tenham sido inicialmente aprovadas pela FTC, a agência agora alega que os efeitos negativos das fusões especialmente a redução da concorrência só se tornaram evidentes com o tempo.

De acordo com a consultoria eMarketer, o Instagram é responsável por cerca de metade da receita da Meta nos Estados Unidos, o que torna o possível desmembramento da plataforma um golpe significativo para a empresa.

O julgamento continuará ao longo da semana, com depoimentos de outros executivos atuais e antigos da Meta, incluindo a ex-diretora de operações Sheryl Sandberg. A disputa ocorre em um contexto de crescente tensão entre o governo americano e as grandes empresas de tecnologia. A Meta, por exemplo, doou US$ 1 milhão para a posse do ex-presidente Donald Trump, e Zuckerberg esteve presente na cerimônia.

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