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Carlos Siqueira acusa Dilma de usar a Abin para espionar Eduardo Campos durante campanha de 2014

Presidente do PSB afirma que ex-presidente interferiu na pré-candidatura do ex-governador de Pernambuco, morto em acidente aéreo durante a corrida presidencial

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, fez uma acusação grave contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Segundo ele, a petista teria utilizado a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para espionar o ex-governador de Pernambuco e então pré-candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), durante as eleições de 2014. Campos morreu em um acidente aéreo em agosto daquele ano, em plena campanha, na cidade de Santos (SP).

Em entrevista ao podcast “Direto de Brasília”, do jornalista Magno Martins, da Folha de Pernambuco, Siqueira relatou que a pré-candidatura de Campos foi marcada por pressões e interferências do governo Dilma. “Quando Eduardo saiu pré-candidato, era uma renovação. E a pré-candidatura dele saiu a fórceps, porque a presidente Dilma Rousseff interferiu tanto. Ele sofreu muitas ameaças, teve uma greve em Suape, Dilma botou um agente da Abin lá. Vivi tudo isso intensamente”, declarou.

Siqueira afirmou ainda que o Palácio do Planalto e setores do PT agiram para criar obstáculos à candidatura de Campos, considerado uma ameaça eleitoral à reeleição de Dilma. “As dificuldades políticas que passamos foram muito grandes, insufladas pelo governo Dilma e por gente do PT. Infelizmente teve o acidente. Mas essa resistência \[à renovação] é só do PT”, completou.

Durante a entrevista, o dirigente socialista também defendeu uma renovação na esquerda brasileira e demonstrou apoio ao nome de João Campos, prefeito do Recife e filho de Eduardo Campos, para assumir futuramente a presidência nacional do PSB. Siqueira destacou a necessidade de lideranças jovens para enfrentar figuras em ascensão na direita, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e André Fernandes (PL-CE).

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