Líder espírita e referência mundial do espiritismo, ele enfrentava um câncer na bexiga e deixa um legado de caridade e literatura
O médium e orador espírita Divaldo Franco faleceu na noite desta terça-feira (13), em Salvador, aos 98 anos. Segundo a assessoria da Mansão do Caminho, instituição fundada por ele, a causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Divaldo tratava um câncer na bexiga desde novembro de 2024.
O velório será realizado nesta quarta-feira (14), no Ginásio da Mansão do Caminho, das 9h às 20h. O sepultamento ocorrerá na quinta-feira (15), às 10h, no Cemitério Bosque da Paz, também na capital baiana.
Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana (BA), Divaldo se tornou um dos maiores expoentes do espiritismo no Brasil e no mundo. Conhecido como “embaixador da paz”, realizou mais de 20 mil conferências em mais de 2.500 cidades, abrangendo 71 países.
Sua trajetória ganhou destaque a partir de 1952, com a criação da Mansão do Caminho, uma instituição voltada à educação e assistência social. O complexo atende diariamente cerca de 5 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, oferecendo apoio material, educacional e espiritual.
Autor de mais de 260 livros, muitos psicografados, Divaldo teve suas obras traduzidas para 17 idiomas, consolidando sua relevância também na literatura espírita.
Em 2019, sua vida foi retratada no cinema com o filme “Divaldo O Mensageiro da Paz”, que abordou sua missão espiritual e seu trabalho em prol da caridade.