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Jerônimo Rodrigues pede desculpas por fala sobre bolsonaristas e diz que declaração foi tirada de contexto

Governador da Bahia afirmou que não teve intenção de incitar violência e atribuiu o uso do termo "vala" à indignação com a condução do país durante a pandemia

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), pediu desculpas nesta segunda-feira (3) após a repercussão de uma declaração polêmica feita no último fim de semana, na qual sugeriu que apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fossem “levados para a vala”. O comentário foi feito durante a inauguração do Colégio Estadual Professora Nancy da Rocha Cardoso, no distrito de Soares, município de América Dourada.

A fala gerou forte reação de parlamentares da oposição, especialmente entre deputados federais, que acusaram o governador de incitar violência contra adversários políticos.

Durante uma vistoria nas obras do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, Jerônimo afirmou que suas palavras foram tiradas de contexto e que não houve intenção de desejar a morte de ninguém. “Quem me conhece sabe: sou uma pessoa religiosa, de família. Nunca tratei um opositor com esse tipo de postura. A fala foi descontextualizada. O que eu manifestei foi minha indignação com a forma como o país foi conduzido, principalmente durante a pandemia, quando perdemos 700 mil vidas por decisões do governo federal”, explicou.

O governador também destacou a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante das recentes enchentes em Santo Amaro, como exemplo de cuidado com a população. “No sábado, eu estava em Brejões e recebi uma ligação do presidente Lula perguntando como estavam as chuvas e o que era necessário. Isso mostra um governo presente, algo que não tínhamos antes. Rui Costa governou por quatro anos sob Bolsonaro e nunca teve sequer uma ligação atendida pelo ex-presidente”, relatou.

Ao comentar sobre o uso do termo “vala”, Jerônimo reconheceu o excesso: “Se o termo foi pejorativo ou muito forte, eu peço desculpas. Não foi a intenção. Minha fala foi movida pela indignação. Tenho humildade para reconhecer quando erro. A palavra de um governador tem peso, e por isso faço esse esclarecimento.”

Ele encerrou afirmando que jamais incitaria ódio ou violência: “Não há, da minha parte ou do meu grupo, nenhuma intenção de promover a morte de quem quer que seja. Quem quiser colocar palavras de ódio em minha boca não vai conseguir. Tenho clareza da responsabilidade que carrego.”

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