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PDT rompe com base de Lula e adota posição de independência após saída de Lupi

Decisão da bancada na Câmara vem após insatisfação com a demissão de Carlos Lupi e escolha de novo ministro; partido sinaliza reaproximação com projeto presidencial próprio para 2026.

A bancada do PDT na Câmara dos Deputados anunciou, nesta terça-feira (6), seu desligamento da base de apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legenda passa agora a adotar uma postura de independência em relação ao Palácio do Planalto. A informação foi divulgada pelo portal g1.

A decisão ocorre poucos dias após o presidente licenciado do partido, Carlos Lupi, deixar o comando do Ministério da Previdência Social. Sua saída, em meio a denúncias de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), provocou forte insatisfação dentro da legenda.

Deputados do PDT classificaram a saída de Lupi como um gesto de “desrespeito” por parte do governo e criticaram a escolha de Wolney Queiroz para substituí-lo, o que teria aprofundado a crise entre o partido e o Planalto.

“Não temos condições de ser oposição, não vamos nos agrupar ao PL. Mas temos pautas que se alinham ao governo. Deixamos a base e ficamos independentes”, afirmou um parlamentar pedetista. O líder da bancada, deputado Mário Heringer (MG), declarou que a decisão foi tomada de forma unânime.

Com 17 deputados federais, o PDT havia apoiado Lula no segundo turno das eleições de 2022, após a candidatura própria de Ciro Gomes não avançar. Agora, com o distanciamento do governo e os atritos internos, a sigla volta a cogitar a possibilidade de lançar um nome à Presidência da República em 2026.

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